Paulo Vadas
Editor educacional do jornal online Brazil Monitor
Professor, palestrante, escritor e consultor em educação para instituições de ensino superior no Brasil e nos EUA
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O estruturalismo e o credencialismo da cultura brasileira são, no meu entendimento, as maiores barreiras da criatividade e da inovação.
No Brasil é mais importante o processo da educação formal, estruturada, quantitativa e burocratizada, do que as competências qualitativas que o indivíduo desenvolveu por si próprio, em que pese a opinião do Conselho Pleno do Conselho Nacional de Educação (Parecer CNE 29/2002, CP, MEC) que assim se manifestou sobre o aproveitamento de competências:
“A duração efetiva do curso superior... para o aluno, dependerá:
- do perfil profissional de conclusão que se pretende;
- da metodologia utilizada pelo estabelecimento de ensino;
- de competências profissionais já constituídas em outros cursos superiores de graduação ou de pós-graduação;
- de competências profissionais já desenvolvidas no próprio mercado de trabalho mediante avaliação da escola (grifo nosso);
- de competências adquiridas por outras formas, como em cursos técnicos, em cursos sequenciais por campos do saber, de diferentes níveis de abrangência, e mesmo no trabalho, que devem ser criteriosamente avaliadas pela escola (grifos nossos).
- Personalização do ensino;
- Metodologias ativas de ensino;
- Recursos educacionais digitais para ensino-aprendizagem;
- Ambientes, estratégias e processos promotores de inovação”




